terça-feira, 8 de maio de 2012


Localização/ Classificação do monumento


O aqueduto dos Pegões (ou do Convento de Cristo) inicia-se na freguesia de Carregueiros e estende-se por uma distância de 6Km, até atingir o convento, percorrendo diferentes locais:

 


     -->  Vale da Felpinheira



     --> Vale dos Pegões



     --> Mata dos Sete Montes





O aqueduto está classificado como monumento nacional desde 1910.




                 
                          Vista geral do Aqueduto do Convento de Cristo, sobre o vale de Pegões.




Quem mandou construir/ Arquitetos /

Construção  



 

                 Filipe I (II de Espanha), depois de ser aclamado rei nas cortes de Tomar, decidiu melhorar o abastecimento de água ao convento de Cristo, para isso mandou construir o aqueduto. Esta grande obra só foi concluída no reinado do seu filho, Filipe II.

 

                                       

              Retrato de Filipe II (I de Portugal).



Filipe Terzi, Arquiteto-mor do Reino, projetou o aqueduto logo em 1584, mas só se deu inicio à construção, em 1593.






Após a morte de Terzi, em 1597, Pedro Fernandes de Torres continuou o trabalho, levando-o até à cerca do Convento (Mata dos Sete Montes) em 1614.
Nesta altura, o rei Filipe II veio inaugurar o aqueduto dos Pegões.



Filipe II

                                                  Pintura de Velásquez, Museu do Prado, Madrid.        



Depois, as obras continuaram e o aqueduto chegou aos edifícios do convento de Cristo, terminando-se a construção em 1619.




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                         Chegada dos arcos do Aqueduto dos Pegões ao Convento de Cristo
                                  
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Foi no Cruzeiro onde primeiro correu a água no Convento. Era aqui que ficava o dormitório dos freires da Ordem de Cristo.   


                                      
                                    Fonte central do claustro Principal
                                     Esta fonte, com uma cercadura a formar a cruz de Cristo, recebia a água trazida pelo
                                     aqueduto, assinalando a chegada da água ao “coração” do convento.
           

                                 
                                     


        Utilização/ funcionamento



Antes da construção do aqueduto, o convento de Cristo tinha um sistema de abastecimento muito complicado, formado por várias cisternas abertas sob os claustros para armazenar a água das chuvas.



Cisterna do claustro dos Corvos em 360º. Clica aqui




O objectivo do aqueduto dos Pegões era conduzir a água até ao convento, a partir de quatro nascentes nos arredores de Tomar.




 


     Nascente do Vale da Pipa.











                                                                     



A água percorria os 6 Km até ao convento, por canais subterrâneos e à superfície. Vencia esta distância só com a força da gravidade, ou seja, mantendo uma pequena inclinação que fazia correr a água.


                O aqueduto no vale dos Pegões, 1967. 
       Era necessário atravessar o vale e manter a água a correr com a mesma.                                                
                               Aqui construírem-se dois andares de arcos, para dar a altura necessária.

          

Nas extremidades do vale dos Pegões, o aqueduto possui duas casas d' água. É nestas construções que se encontram os tanques destinados à depuração das águas.


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             casa d’água no vale dos Pegões (fachada este/norte).

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                                          Interior da casa d’água.
                                         Aqui era feita a purificação da água, no tanque que vemos ao centro.

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O tanque tem duas aberturas. Por uma a água chega, pela outra segue o seu caminho até ao Convento.
As impurezas, como as areias, ficavam depositadas no fundo do tanque, por serem mais  pesadas que a água.
                                                

Para veres a casa d’água em 360º, clica aqui






Breve descrição



O aqueduto tem um total de 180 arcos, 74 estão localizados no vale dos Pegões, onde se vêm 16 grandes arcos quebrados.


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                                               O aqueduto atravessando o vale dos Pegões, onde foi buscar o nome.
                                   



Na parte superior do aqueduto corre um parapeito, ao lado do canal por onde era conduzida a água.

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                                    Ao lado do canal onde corria a água, há um estreito caminho. Dava acesso ao topo do           
aqueduto, possibilitando a limpeza e reparação das canalizações.




Para veres o topo do aqueduto em 360º, clica aqui








Curiosidades

O início da obra deu-se em 1593 e levou vinte e seis anos até a água correr no claustro Principal, em 1619.
Uma obra tão grande, com tantos benefícios para o Convento, era razão para Filipe II se sentir orgulhoso.

Quando veio a Tomar inaugurar o aqueduto, o rei mandou colocar uma lápide. Diz assim…



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          «O longo e extenso aqueduto (…) cortando os montes, transpondo fundos vales (…)    
aqui conduziram os dois Filipes. O que não fizeram os braços de tantos reis»

Quer dizer, fizeram os Filipes o que todos os reis portugueses não tinham feito, levar a água ao Convento de Cristo.



Fontes:www.ttt.ipt.pt
           www.IGESPAR.pt
           www.wikipedia.pt






Trabalho Realizado por:

Rafaela Ribeiro nº 19

Raúl Pinheiro nº 20

Rita Oliveira nº 21

Tiago Agostinho nº 25

Vanessa Henriques nº 26



































































































































































































































































































































































































































































































































































    Chegada